top of page

ESCOLA ESTADUAL LUIZA COLLAÇO QUEIROZ FONSECA

São Bernardo do Campo

Autor: Ubyrajara Gilioli

Imagens da obra

Imagens do projeto

FICHA TÉCNICA


Nome da obra: Escola Estadual Luiza Collaço Queiroz Fonseca.
Data de construção: 1966.
Localização/perímetro: Rua Vicente Moreira da Rocha, 44 – Ferrazópolis, São Bernardo do Campo-SP. 
Autor do projeto: Arq. Ubyrajara Gilioli.
Intervenções posteriores: Os pilotis receberam fechamento com muros, elementos vazados; os painéis em concreto receberam pintura em cores variadas. Construído um anexo para quadra poliesportiva em estrutura metálica.
Tamanho do lote e área construída: aproximado 5.000 m² / 4.500 m².
Tombamento: não houve.



INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS


BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2005.
CURRÍCULO LATTES. Ubyrajara Gonsalves Gilioli. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/9568770650466502>. Acesso em: 17 jun. 2019.
FERRATA, C. A. Escolas públicas em São Paulo (1960-1972). São Paulo: Edusp, 2008.
XAVIER, A.; LEMOS, C.; CORONA, E. Arquitetura Moderna Paulista. São Paulo: Pini, 1983.0

SOBRE A OBRA


A implantação da escola se deu em terreno estreito e praticamente plano. As salas de aula em número de doze estão no pavimento superior, sendo que seis delas estão dispostas de forma alinhada e as outras seis se localizam em frente a estas, compondo o núcleo didático. A circulação que corta as salas da aula se estende fazendo a conexão o núcleo de apoio constituído por banheiros, sala de professores, duas salas para educação infantil e um pequeno pátio coberto em forma de terraço. Entre o núcleo didático e o núcleo de apoio se localiza a escada coberta que conecta o pavimento superior com o pavimento térreo constituído por pilotis. Há uma opção de circulação vertical por uma segunda escada descoberta localizada no mesmo eixo de circulação, na outra extremidade do conjunto de salas de aula. O sistema estrutural é composto pelos pilares que suportam uma laje nervurada com balanços em suas extremidades. No espaço de pilotis está localizada a área administrativa e em seu núcleo a caixa de escada o restante do espaço foi destinado ao pátio principal. O térreo conta com um desnível onde foram previstos os banheiros. Todas as áreas possuem iluminação natural bem distribuída que se dá por meio de domus e iluminação zenital. As salas de aula possuem paredes baixas onde foram previstos caixilhos com ventilação permanente voltados para a circulação permitindo boa ventilação. Apesar de posicionadas em orientações opostas, todas as salas de aulas são privilegiadas com boa iluminação natural que se dá através das esquadrias que ocupam toda extensão das salas. As salas com as aberturas voltadas para noroeste recebem proteção por placas pré-moldadas de concreto perfuradas, afixadas no avanço das vigas de cobertura e ainda recebem luz complementar da face sudeste através de lanternins mantendo a mesma qualidade de iluminação natural que as salas que estão direcionadas para a face sudeste que é uma posição mais adequada em relação a insolação.



IMPORTÂNCIA DA OBRA PARA O MOVIMENTO MODERNO


Concreto aparente na sua forma mais bruta sem revestimento. Alvenarias destacando-se da estrutura. Uso de Pilotis. Zoneamento funcional. Importância aos pátios como lazer, mas também como pontos de encontro. Caixilhos em toda extensão nas salas de aula. Iluminação e ventilação zenital e através de domus.



SOBRE OS AUTORES


Nascido em 21 de outubro de 1932, Ubyrajara Gonsalves Gilioli, possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, 1952-1956. Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela mesma Universidade, 1983-1988, e doutorado em Arquitetura e Urbanismo também pela Universidade de São Paulo 1991-1995. Foi professor na cadeira do Grupo de Disciplinas de Projeto de Edificações na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Foi professor e Coordenador do Departamento de Projeto na Universidade Católica de Santos entre 1973 e 1986. É Diretor do Escritório Ubyrajara Gilioli Arquitetos (EUGA) em São Paulo desde 1961. Participou como colaborador junto ao Escritório J B Vilanova Artigas no projeto para o Concurso do Plano de Piloto de Brasília entre 1956 e 1957. Foi premiado com a primeira colocação no concurso para professores arquitetos da USP, para o projeto do HU USP em 1997. Em 1978 recebeu prêmio em Concurso Público Nacional na Expo CAYC em Buenos Aires, Argentina. Entre vários outros projetos pode-se destacar o projeto para reurbanização do Vale do Anhangabaú em 1981 e o Edifício Sede do CREA em 2004.

Autores da ficha: Elaine Maria Sarapka, Ênio Moro, Miriam Moro.

Data da ficha: Setembro de 2021

bottom of page